sábado, 12 de julho de 2008

DEIXA...


Deixa que eu te ame assim,
um amor calmo e amiúde,
que nada exige,
que nada espera...

Deixa que eu te queira sempre,
um querer sem possessividade,
um querer que só faz bem,
mesmo quando se vive na saudade...

Deixa que eu cultue no pensamento
um pensar...assim tão docemente;
um pensar, que sem forçar a mente
seja, como de que é capaz quem ama realmente...

Deixa...

Deixa que eu siga assim,
te amando à distância,
te querendo numa constante,
te aceitando como és...

Regina Azenha
Do livro Fragmentos & Mutações - 1997

Nenhum comentário: