terça-feira, 5 de agosto de 2008

HORA ÍNTIMA

Tantos momentos se perdem na vida,
na euforia de tudo se conquistar,
somos assim, vivemos de investidas,
não sabemos nunca aonde chegar.

Somos caminhos e descaminhos,
amor e desamor,
acreditamos levar tudo de vencida,
mas,poderemos sucumbir à própria dor.

Tanto orgulho só nos faz perder tempo,
deixamos de viver instantes de felicidade,
queremos ser muito, e nada somos,
tudo por amor-próprio e vaidade.

Mas haverá de chegar um momento,único,
onde haveremos de nos deparar com a verdade,
e nesta hora íntima,da morte, que fatalidade,
descobriremos que nada vivemos...
que nada aprendemos...
eis a nossa realidade!

Regina Azenha
Do Livro Fragmentos & Mutações-1997

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