domingo, 16 de dezembro de 2007

SOLIDÃO


Porque chegas tão depressa
e me arremessas na tristeza,
penso que ficarás por pouto tempo,
porém me engano, não tens pressa de partir,

a tua presença me desola,
procuro em tudo um alento,
porém nada me consola,
(se a tua companhia fosse só por um momento...)


sinto-me tão desamparada,
quando deparo contigo,
pois, prá mim, és inimiga,
ó triste e amarga solidão

Regjna Azenha

Do livro Mulher:Amor e Poesia de 1986

Nenhum comentário: