Ainda carrego na lembrança,
todo calor do abraço que trocamos
nosso riso de contentamento
o brilho do nosso olhar, quando nos avistamos...
Acreditamos que era um encontro de almas
que há muito se procuravam...
um encontro de corações
que há muito se buscavam...
Tantos momentos vividos...
tantos beijos de amor, trocados
tantas juras... tanto prazer...
Mas depois, e isso não compreendo
saiste da minha vida, tão de repente
e tudo que vivemos, esqueceste...
Te afastaste de mim,
me abandonando a própria sorte,
fiquei perdida no mundo
sem rumo, sem direção...
E hoje, descubro com tristeza,
que toda felicidade,que pensei ter existido
nada mais foi que um delírio,uma utopia
apenas sonhos vividos
em manhãs de verão...
Regina Azenha
todo calor do abraço que trocamos
nosso riso de contentamento
o brilho do nosso olhar, quando nos avistamos...
Acreditamos que era um encontro de almas
que há muito se procuravam...
um encontro de corações
que há muito se buscavam...
Tantos momentos vividos...
tantos beijos de amor, trocados
tantas juras... tanto prazer...
Mas depois, e isso não compreendo
saiste da minha vida, tão de repente
e tudo que vivemos, esqueceste...
Te afastaste de mim,
me abandonando a própria sorte,
fiquei perdida no mundo
sem rumo, sem direção...
E hoje, descubro com tristeza,
que toda felicidade,que pensei ter existido
nada mais foi que um delírio,uma utopia
apenas sonhos vividos
em manhãs de verão...
Regina Azenha
(direitos reservados)
Um comentário:
Oi Regina, conforme prometido, eis--me aqui.
Não é novidade, há muito que te digo da beleza da sua poesia e do quanto a aprecio. Sou sua fã, sabe disso!
Amor e desamor andam lado a lado.
Como bem falou Nietzsche: "O prazer e o desprazer estão tão intimamente entrelaçados que aquele que desejar ao máximo um é forçado a ter o máximo do outro; aquele que quer chegar a 'felicidades celestes' deve preparar-se também para 'mortais angústias'."
(Friedrich Nietzsche)
E tem sido assim, ama-se hoje, chora-se amanhã.
Um belo poema!
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