sexta-feira, 15 de maio de 2009

DESILUSÃO


Tua indiferença dilacera o pouco que restava
de esperança
nesse pobre coração.

Um coração que viveu de sonhos,
que se alimentou das tuas promessas vãs,
que se enternecia com o brilho do teu olhar...

Hoje, o teu desprezo
é latente,
é dor que não tem cura
é um punhal fincado no peito
que me faz desacreditar do amor...

Levarei comigo essa desilusão sentida,
que abriu em minh'alma essa ferida
que nem mesmo o tempo
conseguirá cicatrizar...


Regina Azenha
(Direitos reservados a autora)

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