Mulher que sonha… que luta
que vive sempre em busca do melhor,
e que mesmo cometendo desacertos
está sempre tentando agradar
Mulher que brinca, tal qual criança
que vive numa eterna ciranda,
que embala no aconchego dos seus braços
(muitas vezes tão cansado)
como se fosse um escudo
que pudesse proteger dos males do mundo,
o seu filho tão amado
Não importa se no próprio ventre foi gerado,
ou, se de coração foi concebido,
nutre um amor sem limites,
vai da ternura à loucura,
se sentir que sua cria está sendo ameaçada
Mulher prá quem o tempo não importa,
seja noite ou seja dia,
sempre encontra uma saída,
e pelos seus, tudo suporta
Mulher misto de amor, zelo, carinho
dor, tristeza, espinhos,
tem o coração maior que o mundo
e consegue perdoar num só segundo
todo mal que lhe possam ter causado
Mulher a quem tão simplesmente
chamamos de Mãe.
Regina Azenha
(Poema escrito para a Ciranda Mensal da CAPPAZ,
em maio de 2009)
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