domingo, 24 de maio de 2009

SEDE DE AMOR


Quero saciar minha sede em tua boca,
sentir o sabor de mel, que me deixa louca,
e permitir que o veneno do teu corpo
se espalhe no meu,
com o mesmo ímpeto de um rio que
deságua no mar.

Quero que , me consumindo aos poucos,
me fazendo delirar...
sentir que já me tenhas,
assim, por completo,
e, por fim, vás me satisfazendo,
até chegar ao êxtase do prazr.

Quero matar esta sede,
que aos poucos vai me destruindo,
pois, entre viver me lamentando
por não me teres possuído,
melhor sofrer depois
(quando não mais me quiseres)...
mas,agora,
feliz,
por ter-me alimentado do teu amor
neste momento...

Regina Azenha
do livro Mulher:Amor e Poesia-1986

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