TUA CULPA
Acenaste sonhos e felicidade...
no brilho do teu olhar
mostraste verdades.
Ledo engano!
Fui brinquedo em tuas mãos
e depois que cansaste
me largas num canto qualquer
não importando a dor,
a ferida que abriste em meu coração...
Carregarás para sempre o fardo
de teres enganado
quem te deu tanto amor.
Se hoje, vivo em desatino
se choro e sofro
pela desilusão sentida,
só resta uma certeza...
és tu, o único culpado.
SEM PERDÃO
Jamais poderei te perdoar
pelo mal que me causaste...
iludiste meu coração
com falsas verdades,
dizias amar,
quando nunca soubeste
o que é o amor.
Vives tuas mentiras,
como se fossem verdades...
sempre disseste
que fazias por onde ser feliz
ao lado de um outro alguém
e, que somente junto a mim
encontraste a felicidade...
Dizias que eu era
o amor da tua vida,
mas que ironia absurda!
Nunca tiveste tempo prá nós,
nunca pudeste me ouvir,
porque prá ti o que vale
certamente,
é esse egoismo latente,
que carregas dentro de ti...
Brincaste com os sentimentos
de quem te deu o melhor,
de quem te deu carinhos,
de quem te deu alegrias,
de quem te deu amor,
de quem a ti se entregou...
TARDE DEMAIS...
Ainda cruzaremos o mesmo caminho...
e nesse instante, então,
olharei bem em teus olhos,
e sorrindo de felicidade,
haverei de dizer que já te esqueci.
E, tu,
com o remorso corroendo tua alma,
revelarás ter compreendido,
tarde demais,
que somente eu,
um dia,
te fiz verdadeiramente feliz...
Regina Azenha
(direitos reservados)
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